Autor(a): Vários autores
Editora: Fundação Cultural Cataguases
Páginas: 100
Ano: 2012
A viúva de Monsseratt & outros contos é uma coletânea que reúne os contos selecionados e premiados no 2° Concurso Internacional de Contos Vicente Cardoso, promovido pela 8° Feira do Livro, realizada na cidade de Santa Rosa/RS, no ano de 2012.
O concurso, que ocorre todos os anos, contribui para consolidar uma produção textual de um determinado ramo literário. Naquela ocasião, os escritores tiveram a chance de elaborarem suas obras na área de ficção científica e fantasia.
A comissão organizadora recebeu cerca de 320 contos de autores de vários países e de praticamente todos os Estados brasileiros. O júri procurou contemplar a diversidade e criatividade dos autores seguindo os determinados critérios de avaliação.
O conto vencedor da 2° edição do concurso foi, A Viúva de Monsseratt, da autora Victória Nix (sim essa sou eu hahaha).
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| Foto de Arquivo Pessoal |
"A Viúva de Monsseratt" conta a história de um médico apaixonado por sua mulher, que não mede as consequências para salvá-la de uma doença em fase terminal. Após muitas experiências clandestinas, ele tem apenas uma chance para mudar o rumo da história, enganando a morte.
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| Foto de Arquivo Pessoal |
Dr. Monsseratt havia largado a carreira promissora e a fama de cientista renomado, para ficar a lado da esposa Megan. Para ele, a vida era extremamente injusta. Havia estudado durante anos, salvou a vida de centenas de pessoas, fez descobertas de suma importância para a sociedade, porém, era incapaz de salvar a própria mulher, que tanto amava! Nada lhe feria mais, do que vê-la morrendo aos poucos!
As horas passaram e o céu escureceu. Nuvens surgiram, preenchendo o horizonte e aumentando de tamanho até obscurecer o sol completamente. As nuvens, pesadas de chuva, ficaram da cor da noite, e suas sombras se espalharam pelo vilarejo. Os sons de trovões ecoaram de todas as direções e clarões de luz acenderam o horizonte. O ar ficou úmido e Dr. Monsseratt sentiu o frescor na pele. A névoa desceu as montanhas que rodeavam a mansão do cientista, e tornou-se garoa, a garoa tornou-se chuva, que rapidamente se tornou um aguaceiro.Página 08
Roman não media esforços quando o assunto era encontrar o culpado por espalhar tanto medo e terror pela cidade de Mountain Creek. Mesmo com tantas evidências era impossível acreditar no que seus olhos ainda não haviam testemunhado.
Aquela foi à primeira vez em que Roman se deparou com uma ocorrência, extremamente, fora do comum. O corpo, sem identificação, estava dessecado e coberto com uma substância pegajosa.Página 09
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| Foto de Arquivo Pessoal |
A atração era inevitável e algo acontecera com ela quando ele a beijara...Com beijos rápidos e nervosos, ambos foram levados ao limite do desejo. Desesperada, ela correu os lábios pelo corpo dele, enquanto na sua mente, desejo e obrigação brigavam entre si. Roman estava encurralado entre o céu e o inferno...Página 12
Roman, não tinha dúvida de que precisa cumprir seu dever de policial, mesmo que isso o obrigasse a ir contra seus próprios sentimentos. Os processos foram arquivados em um departamento para casos sem soluções, mas ele nunca se esqueceu daquela noite chuvosa, em precisou deixar todas as suas convicções e ceticismo de lado e disparar uma bala para dar fim aquele tormento.
Para Roman, Dr. Monsseratt foi vítima de sua própria experiência. Na vontade de salvar a esposa, não mediu as consequências de seus atos e criou um monstro.
Página 14
Se você possui uma mente criativa e fica divagando em histórias fascinantes o tempo todo, participe do IV Concurso Internacional de Contos Vicente Cardoso, que se realizará no mês de agosto de 2014. Solte a sua imaginação!
Informações e regulamento do concurso em:
Leitores Incomuns, para mim, escrever é embarcar em uma viagem que não possui destino nem data para voltar. Não há roteiro, nem regras. Quando escrevo, posso ser quem minha imaginação permitir, e contraceno com personagens que só eu compreendo. Posso viver em um universo paralelo, em um mundo apenas meu. E confesso, vou para lá, sempre que posso! Escrever é voar nas asas da imaginação! E eu amo isso! Boas Leituras (e soltem a imaginação também)!
Beijos.
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