Resenha: Beijada por um anjo 2 / A força do amor




Título: Beijada por um anjo 2
Subtítulo: A força do amor
Autor(a): Elizabeth Chandler
Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788563219176
Páginas: 250
Ano: 2010
Skoob | GoodReads
"Sei que o perdi... Tristan está morto. Jamais poderá me abraçar novamente. O amor termina com a morte." Quatro semanas se passaram desde o acidente em que Ivy Lyons perdeu Tristan, o grande amor de sua vida, e deixou de acreditar nos anjos. Os dias têm sido difíceis e para superá-los Ivy busca forças na família e nos amigos. Sua grande motivação agora é ensaiar para a apresentação de piano no Festival de Artes de Stonehill, já que Suzanne, sua amiga de infância, pensando em animá-la, fez a inscrição, mesmo contra a sua vontade. Ainda sem saber lidar com os seus poderes angelicais, Tristan Carruthers conta com a ajuda de Lacey - um anjo mais experiente - para aprender a tocar nas pessoas, canalizar energia e voltar ao passado. Assim, os dois partem na busca por respostas para o acidente, por uma maneira de Ivy sentir Tristan e, principalmente, de mostrá-la que o acidente foi, na verdade, um assassinato. Todo esforço de Ivy para superar a perda de Tristan é interrompido por pesadelos que a fazem reviver o dia do acidente e se misturam com fatos do dia do suicídio de Caroline, ex-mulher de Andrew, marido de sua mãe. O temor de Ivy é acalantado nos braços de Gregory, seu irmão adotivo. Angustiado pelos contínuos pesadelos da amada, Tristan decide que é a hora de fazer contato e segue seu objetivo com a ajuda de Lacey. Mas como aproximar-se de Ivy se ela não mais acreditava em anjos e ele agora era um? O amor que os une será o canal para Tristan se aproximar de Ivy e alertá-la sobre as pessoas que estão ao seu redor. Será que todos em que ela confia são realmente seus amigos?

Esse livro foi cedido para resenha pela Editora Novo Conceito.

Aviso: tanto a sinopse quanto a resenha contem spoiler do primeiro livro da série.

Se para mim o primeiro volume da série foi surpreendente (confira resenha aqui) porque eu esperava algo bem pior, o segundo foi meu choque de realidade e me fez entender porque a série divide opiniões. Após o acidente que acontece no final do primeiro livro, Ivy está totalmente angustiada e encontra um consolo inesperado nos braços de Gregory que até então era seu inimigo. O problema é que agora ele é namorado de uma de suas melhores amigas, Suzanne, e toda essa relação causa um desconforto entre elas.
Enquanto isso, Tristan que agora é um anjo, tenta se comunicar com ela de todo jeito, mas ela perdeu a confiança nos anjos e ficou tão descrente após o acidente deles, que as coisas se complicam pois nem ena habilidade Philip, seu irmão mais novo, em ver/sentir anjos ela acredita mais.


Achei que o livro seria emocionante quando percebi no começo que o romance foi deixado de lado para dar espaço ao suspense envolvendo o acidente do primeiro livro e o suicídio da mãe de Gregory, mas ficou só no achismo porque em 233 paginas muito é dito e nada é revelado. Mesmo com uma narrativa leve que fluiu bem pra mim e me encheu de expectativa, o final me deixou extremamente chateada. Vontade de matar a autora seria pouco para descrever a minha irritação, pois fica nítido que só foi cortado ali para ter um terceiro livro.
"Os olhos são as janelas da alma", tinha lido uma vez. E as janelas dele estavam bem abertas.
Página 138
Alguns personagens ganham destaque e são mais explorados na história como Beth e Will que Tristan tenta usar para se comunicar com Ivy, mas pouco é acrescentado a trama por conta disso. Apesar de ter a minha meta pessoal de ler todos os volumes restantes da série ainda esse ano, não recomendo ela por ter achado ela muito fraca para ter 6 livros, confesso que estou me preparando emocionalmente para o que vem nos próximos volumes por ter praticamente certeza que não vai me agradar. Algumas pessoas que leram todos, dizem que se ela tivesse terminado no terceiro fecharia de forma bacana, enfim eu espero que seja isso mesmo.
- Por favor, se cuide.
- Por que eu não me cuidaria? - devolveu a pergunta rispidamente.
- Às vezes as pessoas não se cuidam.
Página 139
A narrativa é em terceira pessoa e um pouco confusa no início pois muda de Tristan pra Ivy de forma abrupta, por alguns momentos pensei que se fosse em primeira pessoa poderia melhorar um pouco algumas cenas. A diagramação é bem simples, os livros são curtos e a leitura fluiu fácil pra mim, tanto que mesmo com a história tediosa que carrega li em poucas horas. Se você pretende ler para tirar suas conclusões, vá em frente mas não leve nenhuma expectativa de encontrar uma grande história.

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