Resenha: A Invenção das Asas, por Sue Monk Kidd (@ciadasletras)




Título: A Invenção das Asas
Autor(a): Sue Monk Kidd
Editora: Paralela
Páginas: 324
Ano: 2014
Skoob | GoodReads
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Em sua terceira obra, Sue Monk Kidd, cujo primeiro livro ficou por mais de cem semanas na lista de mais vendidos do New York Times, conta a história de duas mulheres do século XIX que enfrentam preconceitos da sociedade em busca da liberdade. Sue Monk Kidd apresenta uma obra-prima de esperança, ousadia e busca pela liberdade. Inspirado pela figura histórica de Sarah Grimke, o romance começa no 11º aniversário da menina, quando é presenteada com uma escrava: Hetty “Encrenca” Grimke, que tem apenas dez anos. Acompanhamos a jornada das duas ao longo dos 35 anos seguintes. Ambas desejam uma vida própria e juntas questionam as regras da sociedade em que vivem.

O livro "A Invenção das Asas" da autora Sue Monk Kidd, conta a história de Sarah Grimké e Encreca (Hetty Grimké). Sendo a primeira, abastada e dona de vários escravos, a segunda, é uma escrava que é presenteada a Sarah em seu aniversário de 11 anos como dama de companhia. Toda a história começa aí, quando ela recusa o presente.

Sarah desde sempre se mostra uma garota com ideais a frente da época que vivia, no século XIX. Ela acreditava na igualdade entre homens e mulheres, na intelectualidade e sonhava em ser advogada, no entanto, era "parada" pelos conservadorismo da sociedade. Hetty, no princípio não esperava e nem sabia de nada, mas acompanhar a evolução psicológica da personagem é demais.




O restante do personagem é mais do mesmo. Toda a família Grimké era conservadora, desde a mãe, o pai e os nove irmãos (!!!). Exceto, Nina, a mais nova que segue os passos de Sarah. Já, os escravos são quietinhos e aceitam sua condição, menos a mãe de Encrenca, Charlotte. Nina e Charlotte são personagens excepcionais na trama, e que tira um pouco da monotonia.



O livro é narrado por Sarah e Encrenca em capítulos alternados, além de ser dividido em seis partes, mostrando 35 anos das vidas das personagens. Juro que gostei mais dos capítulos de Encrenca por serem mais engraçados e não parecer um trabalho de ciências como os de Sarah.

Você se rebela do jeito que pode. 
Página 40

Senti, também, a falta de um climax no livro. Tudo flui da mesma maneira durante todo livro. Alguns pequenos suspenses aparecem em finais de capítulos, no entanto, logo são esquecidos por conta do tempo, já que é minuciosamente narrado. Não há problemas de conexão na história, tudo é ligado do início ao fim. O fechamento é um pouco aberto, mas não tive problemas.

Bom, não tenho nada a reclamar da edição da Companhia das Letras (publicado pelo selo Paralela). A capa tem um acabamento emborrachado lindo, além da arte ser impecável. A diagramação é boa, margens legais, mas com a letra um pouco pequena, mas fácil de engolir.

Vamos dizer que eu "engoli" o livro... Como eu odeio spoilers de todo santo tipo, às vezes, nem leio sinopse alguma, mas com esse foi diferente. Li a sinopse, achei ok, e pensei que gostaria. A falta de ação na trama (o que eu amo), fez com que o livro se tornasse chato para mim. Se você gosta de romance históricos e baseados em vida real (tem a explicação nas notas da autora), esse livro é a sua praia. Mas eu não gosto... Então, isso justifica minhas duas estrelas e meia. hehe 


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