Há meses, venho pensando em reativar esses espaço, mas a minha vida anda tão louca que falta tempo até para pensar o que eu quero fazer por aqui dessa vez. Apesar de amar fazer vídeos no instagram, não me vejo voltando pro YouTube, realmente a minha vontade é, na verdade sempre foi escrever. O que mudou que parei? Tudo. Já não tenho uma criança em casa, mas um filho adolescente com uma personalidade praticamente formada e que senta pra debater plenamente qualquer assunto. Então, resolvi colocar um dos textos que escrevi nos últimos dias. Segue abaixo:
Em tempos de COVID-19, decidi depois de muito refletir falar sobre algo tão pesado quanto: SAÚDE MENTAL. E sim, segue um textão.
Fico feliz que atualmente se tornou mais comum falar de doenças mentais, mas ainda está longe de ser fácil ser aceito e amado com elas. Agradeço sempre a sorte de ter a possibilidade de contar com pessoas, de saber que posso encharcar algumas camisas e ombros em um abraço pra jogar a agonia pra fora sem palavras.
Só que, infelizmente, ainda há muita desinformação. Quantas vezes já ouvi que "basta querer" que a gente vence isso e não, não basta.
Eu sempre durmo depois de um dia de sucessivas crises, com muita vontade de amanhecer melhor por mim, pela minha família e pelos demais que me amam, mesmo eu sendo essa perturbação de sentimentos. Só que na luta mental, não basta querer, e se ter como seu pior inimigo, é se sentir incapaz de coisas, que até pouco tempo atrás, você fazia bem, com maestria e agora não dá.
Isso não nos torna incapazes, muito pelo contrário, precisamos ser mais fortes, mas é impossível não cair nunca já que a gente engole muitos sentimentos pra conseguir sobreviver na sociedade sem ser julgado a todo instante.
O que eu quero com esse texto? Empatia, só. Se não entende a pessoa com a saúde mental abalada seja pela depressão, pela bipolaridade, pela ansiedade ou outra doença mental e não tem nada de bom pra falar, cale-se ou oferece um abraço, escuta, carinho, mas jamais o julgamento. A gente já se cobra muito, a gente tem saudades do que a gente era antes desse buraco nascer na gente, a gente crava as unhas na queda desse buraco até sangrar tentando não cair mais, só que nem sempre é possível.
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