2022: A retomada dos livros, filmes e séries

Desde que eu voltei a estudar em 2015, não conseguia manter constância alguma de leituras ou até mesmo ver algum filme. Era sempre o que Arthur (meu fiho) estava assistindo que eu ia ver, quando via algo. A pandemia veio em 2020, tudo parou, inclusive meu trabalho, fiquei um ano e seis meses afastada por questões decididas na empresa que trabalho e com isso, tive que ocupar a minha cabeça e comecei a perceber o quanto eu tinha me perdido desses hobbies.

Ai começou a parte difícil também de como recomeçar e retomar isso, até 2021 eu fui fazendo as coisas da maneira mais paliativa possível, mas em 2022 eu decidi que estava na hora de retomar de forma mais consistente, só que até parar pra fazer esse post, eu não tinha dimensão do quanto realmente as coisas foram boas nesse sentido, então bora lá começando pelo meu amor maior: livros.

Livros

Foram no total 31 livros, um pouco mais de 2 por mês, mas a maior parte em férias da faculdade certamente. Longe do que já li em tempos que minha vida era outra, mas muito para o que é agora. Eu inclui os infantis pois atualmente ele não tem mais ligação com a maternidade então é válido. Também foi um ano de bastante não-ficção sobre temas que já quero iniciar faz tempo. Estão na ordem que foram lidos.

Reprodução: Meu perfil do skoob

1. Esperança - Lesley Pearse
2. Poemas da recordação e outros movimentos - Conceição Evaristo
3. Meu crespo é de rainha - bell hoocks
4. Minha dança tem história - bell hoocks
5. Memórias de plantação: Episódios de racismo cotidiano - Grada Kilomba
6. Um casamento americano - Tayari Jones
7. Sulwe - Lupita Nyong’o
8. Todas as coisas que eu te escreveria se pudesse (Textos Cruéis Demais) -  Igor Pires
9. Eu achava que isso só acontecia comigo - Brené Brown
10. Todos querem beijar Karl Marx - Fabrício Fonseca
11. A sutil arte de ligar o f*da-se -  Mark Manson
12. Mentes depressivas: As três dimensões da doença do século - Ana Beatriz Barbosa Silva
13. O construtor de pontes - Markus Zusak
14. O pacto da branquitude - Cida Bento
15. Tudo sobre o amor - bell hooks
16. A pintora de henna - Alka Joshi
17. Preta potência - Adriana Barbosa
18. Estação Carandiru - Drauzio Varella
19. Ensinando a transgredir - bell hooks
20. O livro dos anseios - Sue Monk Kidd
21. Daqui pra baixo - Jason Reynolds
22. Não aguento mais não aguentar mais: Como os Millennials se tornaram a geração do burnout - Anne Helen Petersen
23. Amar outra vez - Carol Marinelli
24.  O (caos) que você me trouxe - Eduardo Liporacci
25. Tornar-se negro - Neusa Santos Souza
26. Ela brilha no escuro - Fran Bitten
27. Racismo estrutural - Silvio Almeida
28. O guardião de segredos de Jaipur - Alka Joshi
29. Eu mesmo sofro, eu mesmo me dou colo - Pedro Salomão
30. Todas as dores de que me libertei. E sobrevivi. - Felipe Rocha
31. Tudo que meu coração grita desde o dia em você (o) partiu. - Gabriela Freitas

Séries

A paixão por heróis e crimes ficou evidente esse ano, mas também me permitir conhecer coisas novas como podem ver abaixo. As que não tem nenhuma observação é porquê só tem uma temporada que eu assisti completa. Não estou na ordem que assisti, mas na ordem que fui colocando aqui mesmo.

1. What If?
2. Investigação Criminal (1ª Temporada e alguns episódios da segunda)
3. Gavião Arqueiro
4. Chloe
5. Alquimia das almas (Alguns episódios da 1ª Temporada)
6. Periféricos
7. Manhãs de Setembro (2ª Temporada)
8. Warrior Nun (2ª Temporada)
9. PCC: Poder secreto
10. Pacto Brutal 
11. O cavaleiro da lua
12. Halo
13. De volta aos quinze
14. A roda do tempo

Filmes

Um ano que pude voltar ao cinema, ver filmes que eu esperava faz tempo e também de descobrir coisas novas nos catálogos dos vários serviços de streaming. Assim como as séries, não estão em ordem que foram assistidos.

1. Radioactive
2. A dama e o vagabundo
3. Ron bugado
4. Batman
5. Red: Crescer é uma Fera
6. Homem Aranha: Sem volta pra casa
7. A menina que matou os pais
8. O menino que matou meus pais
9. Filhos do ódio
10. O Touro Ferdinando
11. Chorão: Marginal Alado
12. Sombras da Escuridão
13. Estrelas além do tempo
14. A vida depois
15. Morbius
16. Uncharted
17. Marighella
18. Um Espião e Meio
19. Adão Negro
20. Jexi
21. Escola de espiões
22. Racionais: Das Ruas de São Paulo Pro Mundo
23. Fique rico ou morra tentando
24. Dupla explosiva
25. Doutor Estranho no Multiverso da Loucura

Por hoje é só, em 2023 tem mais. 😙😘

Obs.: Esse post não é um publieditorial, mas compras efetuadas a partir de alguns dos links contidos aqui, geram renda para o blog.

[Reflexões Incomum] Todo fim é um começo

Primeiramente, quanto tempo, não é mesmo?

Esses últimos dias, vinha pensando em como passar aqui, escrever dizer que senti saudades de escrever todos esses anos, mas a verdade é que eu nunca deixei de escrever. A escrita está tão entranhada em mim que na faculdade nesses últimos anos, por muitas vezes, assumi a parte de escrever os trabalhos em grupo, ou até mesmo quando tive a oportunidade, fiz sozinha meus textos e resenhas para a aula.

Bom, mas voltando ao tema desse texto de mais uma tentativa de retomada das atividades nesse blog - mas sem promessa de alguma determinada frequência, já deixo claro -, tenho andado pensativa com o fim das matérias da faculdade, com o fim desse ano que pra minha foi de muitos recomeços. Afinal, quando algo acaba, é mesmo um novo começo? Eu tenho acreditado que sim, afinal a vida é cheia de fins e inícios. Exemplos práticos da vida: quando iniciamos a faculdade é porque concluímos em algum momento o ensino médio, quando iniciamos um novo emprego é por ter deixado o antigo que não fazia mais sentido ou por ter saído da estatística do desemprego, quando a gente acorda é por ter chegado ao fim o descanso, e assim seguimos, basta pensar.

Não sei vocês, mas eu preciso de muitos (re)começos, mesmo nos momentos que eu penso seriamente em desistir de tudo, eu preciso começar coisas novas. Isso me impulsiona a tentar melhorar as coisas, mesmo nos momentos mais caóticos que é como me encontro agora. Eu preciso recomeçar a minha vida, afinal quase nada tem feito muito sentido ultimamente, me sinto como uma criança no seu primeiro ano de vida passando pelos ditos picos de desenvolvimento, onde a criança está perdida no que está acontecendo.

Por mais assustador que pareça e seja, atualmente tenho encarado todas as perdas como oportunidades de recomeços e porquê não recomeçar esse espaço? Nunca esqueci tudo que ele foi pra mim, quantas pessoas conheci, quanto aprendi e quando amadureci com meus textos ao longo de anos. Por isso, esse é um importante recomeço, mas será diferente pois eu sou uma pessoa diferente agora, então não cria expectativas baseadas na que escrevia antes por aqui.