Resenha: Cântico, de Jason Lethcoe




Título: Cântico (O misterioso Sr. Spines 3)
Autor(a): Jason Lethcoe
Editora: Farol Literário
Páginas: 136
Ano: 2013
Skoob | GoodReads
Compre: Buscapé
Você só pode cantar depois de encontrar sua própria voz... Edward Macleod finalmente aceitou a verdade - ele fora destinado a tornar-se o Construtor de Pontes de Vinhedo. E, então, caberia a ele salvar sua mãe e todas as almas aprisionadas pelo Chacal. Porém, antes de encarar essa batalha final, ele precisa encontrar a música dentro de seu coração.


Acredito que vocês já perceberam que tenho lido muito livro infantojuvenil ultimamente, o motivo principal é simples Arthur está crescendo, passando por uma fase de transição de histórias e eu quero ter opções de leitura para indicar pra ele. Claro que tem também amigas que sempre me pedem dicas do que os filhos devem ler ou não, e-mails de leitores que pedem dicas de leituras para filhos, sobrinhos, etc., só que o Arthur é o que tem mais afetado meu sono ultimamente, rs.

Quando comecei a ler essa trilogia estava muito empolgada com a proposta dela, já que envolve um mundo paralelo ao nosso, um garoto superando obstáculos e amadurecendo, entre outras coisas que acho bacana. O problema é que logo no segundo livro, Voo, me senti frustrada com a forma que a história é conduzida pelo autor, fiquei com a sensação de que não precisaria de mais do que dois livros para contar tudo que ele queria. Na verdade, um livro bem desenvolvido seria suficiente.


Nesse terceiro volume, a narrativa se mantém em terceira pessoa e no mesmo ritmo dos outros livros com alguns momentos de apreensão, mas nada que te tire o sono ou te faça implorar por mais. Cheguei até a comentar com uma amiga que é apenas mais uma aventura infantojuvenil sem nada que a destaque de todas as outras que li até o momento.

O que fez com que a leitura não fosse uma total perda de tempo pra mim a partir do segundo livro, foi o amadurecimento do Edward no decorrer da história e a amizade que ele constrói com Bridgette uma garota doce e gentil que é a primeira pessoa que ele realmente passa a confiar no meio da confusão toda que vira a vida dele a partir de todas as revelações de seu passado. Os vilões não impressionam muito, Chacal e Scruggs são apenas o que se espera deles.

O desfecho é satisfatório, mas mesmo com a decepção com o segundo livro, eu esperava algo que me surpreendesse aqui e não teve. Um desfecho totalmente previsível que o leitor já começa a a desvendar no início do segundo livro - pelo menos comigo foi exatamente assim que aconteceu - e por isso pra mim foi o pior dos três.

Por se tratar de uma trilogia infantojuvenil, cumpre o que promete só que dificilmente encanta algum adulto como acontece em livros de outros autores do gênero. Com certeza é uma boa pedida para crianças com idade ente 10 e 13 anos, mas recomendo que só pegue para ler quando já tiver os três em mãos.

A diagramação do livro foi o que mais me incomodo, o texto não é justificado em nenhum dos três volumes e isso me dá uma aflição tremenda durante a leitura, tem também a questão do padrão de tamanho dos livros que não tem, o primeiro volume é maior que os seguintes e para quem coleciona isso pode ser um transtorno. Em compensação,  não tem erros graves de ortografia o que torna a leitura até tranquila. As capas são bonitas, com detalhes com verniz localizado.

Como só falar não basta, tem as imagens abaixo para vocês entenderem melhor o que estou falando.




Enfim, pode valer a pena para um filho, sobrinho, etc. que provavelmente não terá altas expectativas e saberá se divertir com as aventuras do Edward.

Esse livro foi cedido para resenha pela Editora Farol Literário.

Obs.: Esse post não é um publieditorial, mas compras efetuadas a partir de alguns dos links contidos aqui, geram renda para o blog.

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