Resenha: Coração Ardente, de Richelle Mead (@editoraseguinte)



Título: Coração Ardente
Autor(a): Richelle Mead
Editora: Seguinte
Páginas: 416
Ano: 2014
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A alquimista Sydney Sage não é mais a mesma. Criada desde criança para desprezar os vampiros, ela acaba vencendo seus preconceitos depois da última missão, durante a qual foi obrigada a conviver diariamente com essas criaturas. Aos poucos, ela não só criou laços de amizade com os vampiros como acabou se apaixonando por um deles e, surpreendendo até a si mesma, decidiu levar o relacionamento adiante, em segredo.Tudo se complica quando Zoe, sua irmã, se junta à missão. Apesar de querer resgatar a amizade entre elas, Sydney precisa guardar seus segredos enquanto tenta fazer com que a caçula perceba como as crenças alquimistas estão equivocadas. Mas será que ela conseguirá manter essa vida oculta por muito tempo? A ameaça de ser descoberta – e mandada para a reeducação – é maior do que nunca.(Sinopse extraída da capa)

Esse foi o livro que menos gostei, até agora, na série. O final de O feitiço azul me deixou louca, comecei Coração Ardente com muita expectativa, mas ficou tudo muito aquém do que eu esperava. Não quero dar spoilers da obra, então não vou contar todos os pontos que me decepcionaram e talvez tudo soe superficial, mas quem acompanha a série deve entender minhas críticas.

Os capítulos iniciais de cada livro trazem uma retrospectiva do que aconteceu no livro anterior, considero isso desnecessário, o prazo de lançamento entre um livro e outro não é grande demais, então dá para lembrar o que aconteceu no livro anterior e, sendo uma série, é esperado que o leitor tenha lido o livro que veio antes, logo, não há para que colocar retrospectiva.

Esse é o quarto livro da série, mas na história ainda não se passou um ano. As passagens de tempo da série não fazem sentido e nesse livro ficou claro isso. Foi uma tarefa difícil localizar em qual dia da semana ou até mesmo que mês se passava a história! Não posso descartar a hipótese que isso tenha acontecido por erro meu, mas, modéstia a parte, sou uma leitora cuidadosa e dificilmente deixo passar detalhes assim.

No fundo, não entendi o porquê do volume ter sido lançado. Quem leu os outros títulos deve ter percebido que cada um tinha uma história, esse não tem uma história, começa a ser delineado algo, mas senti que apenas disfarçou o fato de que não há uma história. Os personagens secundários são mais secundários do que nunca nesse volume, há uma overdose de personagens, reaparecem personagens que só foram citados no primeiro livro, Laços de Sangue.

Preciso declarar meu ódio a Zoe, eu conheço personagens detestáveis, existem vários personagens que desejo morte longa e dolorosa, mas a Zoe é outro nível de ódio. Mimada, irritante e maldita, esses são os adjetivos mais honrosos que posso dar a essa personagem. Não vai me descer pela garganta que o que ela faz é em nome das crenças dos alquimistas, alguém que faz aquilo só pode ter muita maldade dentro de si. O par Adrian-Sydney protagoniza momentos bonitinhos e quentes. Gosto do casal, mas acho que o romance deles ficou melhor do livro anterior.

‘Seguiríamos em frente de mãos dadas, e eu passaria o resto dos meus dias fazendo tudo para que nosso amor crescesse cada vez mais’. Página 299

Não é que eu não tenha gostado do livro, só achei que ele tem muitos furos e poderia ter sido desenvolvido de forma melhor. Ainda faltam, pelo menos, dois livros até o final, espero que os próximos compensem esse. Se você já está lendo a série e tem uma fila de leitura enorme, deixa esse livro de lado até o sair o próximo, quando sair você lê os dois juntos, não tem para que apressar a leitura.

Bom gente por hoje é isso, beijos e até a próxima.

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